
ARTIGO
A CULTURA E O ETNOCENTRISMO REVELAM DIVERSIDADE DE VISÕES DE MUNDO.
LOMBARDI, Ysleid Mara
Pedagoga
Resumo:
Citamos como tema central a cultura e o etnocentrismo na unidade biológica e a grande diversidade cultural da espécie humana, assim o autor Laraia, define que desde os tempos antigos o homem mantém sua cultura familiar e seus costumes escolhendo herança cultural. Vamos trabalhar com autores a princípio Laraia, Roque e Everardo P. Guimarães Rocha, num conceito de cultura e etnocentrismo que basicamente estão interligados no processo de desenvolvimento cultural do nosso país.
O autor Laraia, revela em vários exemplos os vários costumes dentre eles o dos Bárbaros, povos Tártaros que habitam a China e a parte da Ásia descrevendo suas diferenças de crenças. Assim como o autor Jose Luis Santos, revela uma teoria mais ampla e atual deste contexto tão complexo no que se refere à cultura.
Já o autor Everardo P. Guimarães Rocha, retém suas teorias em que o homem detém todo seu contexto de mundo através da cultura em que ele vive.
Palavra-chaves:
Cultura, Etnocentrismo, Sociedade, Homem.
Ysleid Mara Lombardi, pedagoga.Pós graduanda em Psicopedagogia.
Artigo referente a estudos feitos a partir dos livros dos autores referentes aos temas Cultura e Etnocentrismo, revelando diversidade de visões do homem em relação a sociedade em que vive.
Um dos aspectos mais relevantes em manter esse contato com conceitos de cultura esta praticamente evidenciando que o etnocentrismo relaciona-se diretamente, resumiu-se que o comportamento dos indivíduos depende de um aprendizado, de um processo que chamamos de enduculturação.
Considerando que as diferenças do ambiente físico condicionam a diversidade cultural. Atenuando que as diferenças existentes entre os homens, portanto, não podem ser explicadas em termos das limitações que lhes são impostas pelo seu aparato biológico ou pelo seu meio ambiente.
O importante é que tanto na culturação tanto no termo etnocentrismo a visão de mundo onde sentidos através de nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência. Todo complexo que incluí conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade. O choque de culturas e etnocêntricas gera seu despertar na constatação das diferenças, porque essa diferença seguindo um caminho lógico torna-se uma identidade do indivíduo.
O que convém para descobrir a origem deste ou daquele traço cultural desenvolvendo o particularismo histórico, segundo a qual cada cultura segue seus próprios caminhos em devido aos diferentes eventos históricos que enfrentou. O homem é resultado do meio social em que foi socializado.
Ele é herdeiro de um longo processo acumulativo, que reflete o conhecimento e as experiências adquiridas pelas numerosas gerações que o antecederam. O essencial é que este indivíduo viva plenamente sua criatividade de maneira revolucionária a fim de transformar sua vida através do desenvolvimento de seu potencial transformado. O homem leva sua condição de transformação para inserir-se nos grupos étnicos que lhe favorecem desenvolver-se melhor, assim também estabelece a ele a formação de opiniões em relação ao comportamento daqueles que agem fora dos padrões aceitos pela sociedade. Por isso discrimina comportamentos desviantes.
O evento de que o homem vê o mundo através de sua cultura tem como conseqüência a propensão em considerar o seu modo de vida como o mais correto e o mais natural. Tal tendência, denominada etnocentrismo, é responsável em seus casos extremos pela ocorrência de numerosos conflitos sociais.
O etnocentrismo, de fato, é um fenômeno universal. È comum à crença de que a própria sociedade é o centro da humanidade, ou mesmo a sua única expressão.
Encadeiam visões pressupostas de como o eu interfere nas atitudes culturais relacionadas ao nosso cotidiano, assim quando nos deparamos com indivíduos de diferentes costumes e crenças, traduzimos de nossa forma o viver do outro, julgamos perante o que pra nós é certo, não levando em conta a vivência desse outro com seu grupo social.
Então cada um traduz nos termos de sua própria cultura o significado das atitudes, gestos, objetos cujo sentido original foi forjado na cultura do outro, isso é o etnocentrismo ele passa exatamente por um julgamento do valor da cultura do outro nos termos da cultura do eu.
Julgar as culturas estranhas as nossas pode nos levar a exterminá-las, ou transforma-las sem se dar conta que é extremamente importante preservar o pensamento do outro, rever seus conceitos a fim de ser importante o existir um mínimo de participação do indivíduo na pauta de conhecimentos da cultura a fim de permitir a sua articulação com os demais membros da sociedade.
Todo sistema cultural tem a sua própria lógica e não passa de um ato primário de etnocentrismo tentar transferir a lógica de um sistema para outro.
O etnocentrismo se transforma em um choque de idéias, relacionadas em diversos seguimentos históricos e contemporâneos que por si agrega valores e referencias em nosso dia-a-dia, com a indústria cultural, TV, jornais, revistas, publicidade, cinema e rádio, estão frequentemente fornecendo exemplos de etnocentrismo.
Cria-se assim diversos universos de outros segmentos culturais, que servem para reafirmar, por oposição, uma série de valores de um grupo dominante que se autopromove a modelo de humanidade.
O fato é que nós seres humanos não vivemos isoladamente, por isso nos tornamos às vezes vitimas de nossos próprios medos, de não satisfazermos o que o nosso grupo apresenta nos tornando fantoches manipulados por ideologias do ser.
O diferente deve ser relacionado com ver de forma clara as soluções diversas a limites existenciais comuns e possuir o compromisso de superá-las. Assim a diferença não se equaciona como ameaça, mas como alternativa.
Potenciando as possibilidades de libertar os conceitos do outro, podendo transformar o seu potencial em dimensão de riquezas por ser diferente.
Referências Bibliográficas:
LARAIA, Roque De Barros, 1932, Cultura Um Conceito Antropológico;
L. 331c 15 Ed.- Rio De Janeiro: Editor: Jorge Zahar – 2002-
ROCHA, Everardo P. Guimarães, O Que é Etnocentrismo.São Paulo,1999. Col. Primeiros Passos.
SANTOS, José Luis- O que é Cultura?SP Brasiliense,14°Ed.1994.
Nenhum comentário:
Postar um comentário